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Com mais de mil tentativas de golpe financeiro a cada hora, é preciso ficar atento as medidas de segurança

Tentativas de golpe não são novidades, elas existem desde que o mundo é mundo. No entanto, podemos dizer que a “malandragem” é atenta. Ou seja, evolui-se na tecnologia e nas medidas de segurança consequentemente também se aperfeiçoa a forma de ludibriar as pessoas. O que assusta é que os números estão aumentando consideravelmente.

Tentativas de golpe - Liquid
Tentativas de golpe – Liquid

Em 2020, o Brasil já era o país mais atingido por investidas para roubo de dados pessoais ou financeiros na internet, segundo a empresa de segurança da informação Kasperky. O levantamento mostrou que 19,9% dos internautas brasileiros já tentou abrir, pelo menos uma vez, links enviados para obter informações. Neste sentido, as mensagens utilizam cadeias de varejo online e pedem que a vítima se conecte às áreas de comunicação e suporte.

Tem chamado atenção o fato de, que de lá para cá, as tentativas de golpe aumentaram, chegando à proporção de uma a cada 8 segundos. Assim, só no mês de junho de 2022, foram 322.219 esforços de fraude no Brasil. A informação é do Serasa Experian, que analisou números de utilização indevida de identidade, como abertura de contas e até mesmo emissão de cartões.

Outra pesquisa, agora do Radar Febraban, mostrou que, em setembro de 2021, 21% dos entrevistados relataram ter caído em algum tipo de fraude. Bem como, em junho de 2022 esse percentual subiu para 31%. Já um levantamento da empresa de cibersegurança PSafe apontou um aumento de 600%. Segundo eles, são mais de mil tentativas de golpe financeiro a cada hora. Ao mesmo tempo que, de janeiro a junho de 2022, houveram 844.821 investidas envolvendo o PIX.

Homens são os principais alvos

A pesquisa feita pela Federação Brasileira dos Bancos (Radar Febraban) apontou as características das pessoas mais atingidas por tentativas de golpe. Dessa forma, são os homens (35%), os que ganham mais de cinco salários-mínimos (41%), têm nível superior (38%) e têm idade acima de 60 anos (35%). Em contrapartida, os dados do estudo do Serasa Experian apontam que o principal grupo afetado está entre os 36 e 50 anos. Sendo que entre 51 e 60 anos representam 14% dos ataques.

Ainda, segundo o Serasa, a região Sudeste foi a que mais sofreu com 52,2%. No Nordeste, as investidas representam 17,6%. Já no Sul, 15,2%, Centro-Oeste 8,9% e, por fim a região Norte com 6,1% das tentativas. Nesse sentido, as maiores inciativas foram envolvendo bancos e cartões, com 57,1%.

Inclusive, hoje no Brasil, a clonagem de cartão é a fraude mais comum. Normalmente acontece através de uma mensagem de phishing ou uma compra em um site falso. Essa última, além de perder dinheiro, pois o objeto comprado nunca chegará, o cartão é clonado. Muitos sites oficiais, assim como as soluções de pagamento criadas pela Liquid, utilizam de ferramentas que não armazenam os dados do cartão. Dessa forma, criando mais uma camada de segurança.

O que fazer em caso de tentativas de golpe.

O primeiro passo é se resguardar e desconfiar sempre. Mesmo que o link seja enviado por um amigo ou parente só clique se o endereço for oficial e se você tiver certeza do conteúdo. No post 6 Dicas para se Proteger da Tecnologia falamos mais sobre. No entanto, quando já ocorreu é preciso tomar medidas urgentes.

  • – Comunique o seu banco e tente bloquear o valor.
  • – Troque suas senhas e, se o banco achar necessário, bloqueie o cartão.
  • – Tire print de tudo que possa comprovar a fraude.
  • – Faça um boletim de ocorrência. Em alguns estados pode ser virtual em outros precisa ser presencial.
  • – Avise amigos e familiares que você foi alvo de fraude. Principalmente se aplicativos de mensagens ou redes sociais foram invadidas.

A polícia civil de São Paulo elaborou uma cartilha sobre crimes cibernéticos indicando como evitar e o que fazer caso aconteça. Vale a leitura!

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