Loading...

Não é exagero afirmar que elas mudaram a forma de pensar mobilidade urbana

A Intertraffic Amsterdã deste ano (2024) já adiantava que a inteligência artificial era a nova protagonista da gestão de tráfego. Ao visitar a feira, os cofundadores da Liquid, Derli Riffel e Rafael Monteiro, constataram uma gama enorme de soluções de IA e implementações de análises de dados complexos em tempo real.

Atualmente, é impossível falar em smart city sem mencionar o Big Data. A análise de dados, em larga escala, permite que sejam tomadas decisões importantes, e em tempo real, que impactam positivamente todos os serviços, principalmente os voltados para mobilidade urbana.

Através da coleta e análise de dados, as gestões públicas podem gerenciar o tráfego em tempo real, inclusive ajustando minutagem de semáforo, sinalização dinâmica, sensores e câmeras. E sua aplicação vai mais além, o estudo desses dados permite prever situações, como horário de maior pico, rotas alternativas e congestionamentos. Assim, possibilitando avisar o motorista no momento que ocorre.

A IA associada a Big Data ainda pode fazer muito mais, contribuindo para o monitoramento e melhora da infraestrutura, da segurança viária (identificado vias que permitam um comportamento de risco) e planejamento da cidade como um todo.

Esse recurso possibilita às cidades terem uma visão geral de toda a rede que compõe a sua mobilidade urbana e, com isso, otimizar recursos, tanto financeiros quanto de pessoal. Em resumo, automatizam-se os processos repetitivos e libera o ser humano para as tarefas mais estratégicas.

inteligência artificial - Liquid Works

Desafios que o Brasil precisa enfrentar

Como dissemos, soluções não faltam! Nesse sentido, a própria Liquid Works tem um software de gerenciamento de estacionamento rotativo que permite que a administração pública tenha acesso a diversas informações relevantes para a gestão de tráfego. Mas, não podemos negar que existem alguns desafios.

O primeiro deles (e muito defendido por muitos) é em relação à privacidade. Quando falamos em coleta de dados, estamos afirmando que possíveis informações dos cidadãos podem ser avaliadas. Aqui entramos diretamente na questão da privacidade de cada um. Vale destacar que o assunto tem sido levado a sério, inclusive com a implementação da LGPD. Mas, também vale lembrar que, a cada vez que a tecnologia avança, precisamos rever essa questão.

Outro grande problema é a infraestrutura da conectividade. Apesar do 5G estar em implementação no Brasil, ele ainda não chegou as cidades menores. Sem uma internet de alta velocidade é impossível garantir o “tempo real” necessário para a utilização da IA e do Big Data.

As gestões públicas ainda esbarram em outro problema: a falta de um software qualificado para a leitura desses dados. Atualmente, as prefeituras não dispõem de um programa capacitado com uma base sólida e conhecimentos técnicos necessários para essa operação. Em outras palavras, até pode ser possível coletar dados, mas cruzar as informações ainda é um grande gap.

Em resumo, a integração da inteligência artificial e do Big Data na gestão de tráfego urbano oferece inúmeras oportunidades para a criação de cidades mais eficientes e seguras. E, não é exagero afirmar que elas mudaram a forma de pensar mobilidade urbana. A tecnologia transforma as cidades de forma sustentável e inteligente.

Ao continuar a utilizar o nosso website você concorda com a nossa política de privacidade.