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6 Dicas para se proteger da tecnologia

Desde como desativar a escuta do seu celular até autenticação de dois fatores.

A expressão Big Brother nasceu no livro 1984, de George Orwell. Nele conta a história de uma sociedade que era eternamente vigiada pelo Grande Irmão. A ferramenta utilizada eram as teletelas que observavam a todos. Te pareceu familiar? Hoje temos milhares de dispositivos que nos vigiam, além disso ainda lidamos com pessoas mal intencionadas. Por isso, vamos te dar 6 dias para se proteger da tecnologia.

Empresas, como a Liquid, trabalham arduamente para deixar seus aplicativos e softwares os mais seguros possíveis. Por exemplo, nossas soluções utilizam o Google Cloud para proteger os dados sensíveis de usuários, assim como criptografia de ponta. Essa é a mesma tecnologia utilizada pela Google nos produtos deles. Além disso, estamos sempre instigando a renovação de senhas e que essas tenham números, letras e caracteres. No entanto, isso só se torna eficiente se quem usa também faz a sua parte.

Os avanços tecnológicos, em especial a internet, contribuem para melhorar a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Em contrapartida, ela nos deixa, muitas vezes, expostos e cabe a nós ficarmos atentos a isso. Lembra que sua mãe te ensinou a não falar com estranhos ou não dar o seu endereço para qualquer um? Então, isso também vale para a web. No fundo, nada mais é que uma grande praça pública onde você precisa se proteger.

Dicas para se proteger da tecnologia

1 – Senhas mais fortes

Essa é a dica mais simples de todas e a mais ignorada. Sim, as senhas muito fáceis são rapidamente descobertas. Para se ter uma ideia, a empresa NordPass (gerenciador de senhas) lança todo ano um relatório com as mais utilizadas pelo mundo. Infelizmente, elas não mudam de um ano para o outro. Password como 123456, 111111 e 12345 estão entre as primeiras. Da mesma forma, acontece no Brasil. Aqui, além dessas, as palavras “brasil” e “senha” figuram em terceiro e sexto lugar.

Igualmente, a empresa especializada em segurança cibernética, Nord VNP, divulgou uma lista das mais usadas e o tempo que levam para ser descobertas. Por exemplo, “brasil” leva menos de um segundo. Já “senha” cerca de 10 segundos. Assustador, não?

Uma senha forte é aquela que mistura números, letras, letra maiúscula e minúscula e caracteres especiais. Mas, de nada adiante se você utilizar a mesma em todos os ambientes virtuais e não trocar de tempos em tempos. Da mesma forma, não é seguro anotar todas em um único lugar (por mais tentador que seja isso).

2 – Fazer Logout

Não adianta nada ter uma senha forte se você não realizar o logout ou “sair” da sua conta. Seja ela de e-mail, redes sociais, internet banking, e-commerce ou outros. Quando você opta por desconectar, deixa explícito ao site que é para encerrar aquele acesso com os seus dados. No entanto, se apenas fechar o navegador outra pessoa pode acessar as suas informações.

Obviamente, esse procedimento deve ser feito todas as vezes que se utilizar um computador “público”. No entanto, deveria ser um hábito também no nosso pessoal. Se proteger nunca é demais.

3 – Utilize verificação de duas etapas

Você sabia que o Google, Apple e Microsoft oferecem a verificação de duas etapas (two-factor authentication)? Isso dificulta o acesso de desconhecidos as suas contas. Ela funciona de forma bem simples: Primeiramente, você faz o login com a sua senha forte. Em seguida um código é exigido para poder acessar. Por sua vez, esse pode ser enviado por SMS, emitido por um tipo de token ou com aplicativo como o Google Autenticador e Microsoft Authenticator.

4 – Evite links suspeitos

Essa é outra bem óbvia, mas as pessoas esquecem. Principalmente no WhatsApp. Os malfeitores se aproveitam que no aplicativo de conversas estamos trocando mensagem com pessoas conhecidas. Assim, se valem disso para mandar link suspeitos. Alguns malwares podem, mesmo que temporariamente, enviar mensagens automáticas com links ou sites maliciosos. Além disso, algum conhecido também pode compartilhar, sem nem saber, que se trata de algo prejudicial.

Inclusive, é bom reforçar que sempre devemos tomar cuidado com informações passadas via WhatsApp. Pois, infelizmente, a plataforma é usada também para disseminar fake news. Sempre desconfie de “notícias” de sites que você nunca ouviu falar ou links com prêmios ou receitas milagrosas. Tenha sempre um senso crítico com o que você recebe e pesquise antes de repassar.

5 – Use Software original

Quando um desenvolvedor entrega ao mercado um software, esse conta com medidas de segurança e atualizações importantes para o funcionamento. Mas, não é possível garantir a mesma eficiência num programa pirata ou “craqueado”. Principalmente, por que esses podem ser disponibilizados com malwares. Além disso, muitas vezes estão localizados em sites suspeitos.

6 – Desative a escuta do seu celular

Se você não quer ser vigiado cuidado com o seu celular. O assistente do Google, a Siri, a Alexa e outros assistentes virtuais ouvem tudo o que você fala. Inclusive, você deu autorização para tal. Isso mesmo, nas muitas permissões que damos, uma delas é concordando que o serviço fique sempre ativo. Isso garante que a resposta seja imediata quando solicitado. No entanto, também permite que qualquer coisa falada perto do dispositivo seja captado. Isso explica porque você fala em um móvel e ele começa a aparecer em todo lugar.

Para desativar é bem fácil. No Android vá até configurações e procure por “Privacidade”. Em seguida o ícone microfone. Agora, basta desmarcar a permissão dada ao aplicativo. No IOS o caminho é parecido: configurações e privacidade. Aqui clique em Relatório de Privacidade de Apps e o ative. Assim saberá quais aplicativos tem acesso e conseguira retirar a permissão. No entanto, em ambos os casos será necessário autorizar novamente, caso queria usar o assistente.

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